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Entrevistas / Renato Bertani
 
  Petroleira espera concentrar grande parte de seu investimento no Brasil nos campos de Carcará e Atlanta e em mais um poço exploratório no pré-sal
Em entrevista exclusiva, diretor executivo da Barra Energia fala das expectativas para os negócios da companhia em 2015

Diretor executivo da Barra Energia
Barra Energia
30/01/2015

 Por Rodrigo Leitão

 
Com foco principal de atuação na área marítima offshore das bacias de Santos e Campos, tanto no pós-sal como na nova fronteira do pré-sal, a petroleira Barra Energia, liderada por profissionais brasileiros experientes na indústria do petróleo, no Brasil e no exterior, tendo como principal apoio financeiro das empresas de Private Equity First Rerserve e Riverstone, espera concentrar grande parte de seu investimento no Brasil, nos campos de Carcará e Atlanta e, em mais um poço exploratório no pré-sal.
 
Formado em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o diretor executivo da Barra Energia, Renato Bertani, desde 2010 no cargo, é responsável pela definição das estratégias de negócio, implementação de um plano de investimentos em exploração e desenvolvimento da produção em certas bacias sedimentares brasileiras, e pela gestão operacional e corporativa da companhia.
 
Em entrevista à Macaé Offshore, o executivo falou sobre as principais propostas da companhia para os próximos anos, principalmente para o ano de 2015, e avalia a retomada das licitações de blocos exploratórios da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
 

MACAÉ OFFSHORE - Como a Barra Energia avalia o mercado de petróleo hoje no Brasil? Quais as oportunidades e desafios a serem vencidos para o ano que vem?
 
RENATO BERTANI - A Barra Energia detém participação em dois blocos localizados em águas profundas da Bacia de Santos, na província petrolífera do pré-sal. No Bloco BMS-8, onde detemos 10% de participação, temos a descoberta de Carcará na qual encontramos uma das maiores espessuras de reservatórios portadores de petróleo do pré-sal, e outros prospectos geologicamente semelhantes com alto potencial para novas descobertas. No Bloco BS-4, onde detemos 30% de participação, estamos em fase de desenvolvimento do Campo de Atlanta, que deve entrar em produção no início de 2016, além de significativo potencial exploratório no pré-sal. A Barra Energia tem uma equipe pequena, de pouco mais de 20 funcionários, mas altamente qualificada e motivada para continuar o desenvolvimento e a ampliação deste portfolio de ativos. Outra característica de nossa companhia que julgo importante enfatizar é o compromisso com a ética e transparência que fazem parte do nosso modelo de negócio.

M.O. - O senhor está otimista em relação a 2015?
 
R.B. - O Brasil, sem dúvidas, tem províncias petrolíferas que estão entre as mais promissoras do mundo, haja vista as enormes descoberta já feitas no pré-sal, uma nova fronteira que mal começa a ser explorada e entendida e onde muito petróleo ainda vai ser descoberto. Além disto ainda existem enormes oportunidades tanto em bacias maduras como em áreas que praticamente ainda permanecem inexploradas. Por isto, certamente persiste o interesse de companhias nacionais e estrangeiras em ampliar seus investimentos no Brasil. Entretanto, acho que a grande maioria destas companhias aguarda uma melhor definição do que vai acontecer no Brasil nos próximos meses, tanto em relação à uma retomada do crescimento econômico quanto à oferta de novos áreas em processos licitatórios. Estamos passando por momentos difíceis em meio a investigações envolvendo diretamente o nosso setor, mas tenho a convicção de que o país, as instituições e o ambiente de negócios sairão fortalecidos deste episódio tão doloroso para toda nossa sociedade.
 
M.O. - Como a empresa avalia a promessa de leilões para o ano que vem? É possível vislumbrar oportunidades que podem surgir para a empresa?
 
R.B. - A Barra Energia vai se concentrar na avaliação e desenvolvimento das excelentes oportunidades que temos nos nossos blocos, particularmente na delimitação da descoberta de Carcará, desenvolvimento da produção do Campo de Atlanta e possivelmente perfuração de mais um poço exploratório visando reservatórios do pré-sal. Estaremos também atentos a oportunidade que surjam através de leilões promovidos pela ANP ou por farm-outs oferecidos por outras empresas. Mas somente vamos acrescentar novos projetos à nossa carteira se estiverem dentro do nosso foco estratégico e de acordo com nossa disciplina de capital. Do ponto de vista da indústria, o ideal é que haja um calendário de leilões que dê a potenciais investidores uma visibilidade maior sobre o fluxo de oportunidades a que poderiam ter acesso nos próximos anos. Enquanto isto não acontecer, estas companhias estarão cada vez mais realocando seus investimentos para outros países, tal como está ocorrendo agora no México.
 
M.O. - Quanto a companhia pretende investir a médio/longo prazo no país?
 
R.B. - A Barra Energia se posicionou, com muito sucesso, num nicho de oportunidades que não são suficientemente materiais para as majors e são excessivamente intensivas em capital para as pequenas independentes. Nossos investidores comprometeram um montante de capital de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, dos quais já investimos pouco mais da metade. Portanto a companhia tem uma situação de capital bem confortável para atender à demanda de investimentos nos nossos blocos e, caso surjam oportunidades, adquirir novos projetos de forma extremamente seletiva.
 
M.O. - Sobre plano de crescimento e expansão da empresa, como a companhia trabalha com essa possibilidade?
 
R.B. - Ainda estamos avaliando as opções e não gostaríamos de entrar em mais detalhes no momento..
 

 
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