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Matérias / Óleo e Gás
 
Bacia de Campos esta extraindo mais água que óleo
O problema da Petrobras parece ser no pós-sal
21/05/2015

 Rio de Janeiro (RJ) - Ao anunciar uma produção de 2,134 milhões de barris de petróleo em abril, 1,2% à frente de março, a Petrobras interrompeu uma sequência de três meses consecutivos de queda em sua produção de petróleo no Brasil. Mas a estatal continua longe de cumprir a meta traçada em seu plano de negócios 2011-2015, quando previa fechar este ano produzindo 3,070 milhões de barris de petróleo, excluída a produção de gás.

 
Já no pré-sal, o resultado hoje está mais em linha com o projetado há quatro anos atrás: a produção média naquela região que cabe à Petrobras em abril foi de 503 mil barris diários, ante os 556 mil barris projetados para as áreas do pré-sal e da cessão onerosa no plano 2011-2014.
 
O problema da Petrobras parece ser no pós-sal. Enquanto a produção nos novos campos do pré-sal deslancha, um relatório recente do banco HSBC chamou a atenção para o fato de mais de 50% da extração em campos marítimos da Bacia de Campos, ainda a maior produtora do país, ser de água. De acordo com os dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobras produz mais água do que petróleo na Bacia de Campos desde janeiro de 2014. Este ano, a petroleira extraiu, em março, 8,26 bilhões de litros de água na bacia de Campos, contra 7,3 bilhões de litros de petróleo.
 
O HSBC mostrou que nos últimos oito anos a produção diária de água na principal bacia produtora do país aumentou 171%, passando de 610 mil barris para 1,65 milhão de barris diários. A própria diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, afirmou que o declínio da produção e o aumento do nível de paradas programadas têm impedido um crescimento maior na produção. Mas mesmo quando José Formigli ocupava essa diretoria, a razão nunca foi muito esclarecida. Os dois fatores são apontados pela Petrobras como principais responsáveis pelo desempenho mais fraco da produção neste início de ano.
 
Vale lembrar que, em 2015, a estatal ainda não conseguiu repetir o recorde de produção registrado em dezembro do ano passado, quando foram produzidos, em média, 2,212 milhões de barris diários. Só as paradas programadas, segundo a executiva, devem impactar a produção da companhia este ano em 50 mil barris/dia, contra os volumes de 30 mil barris/dia registrados em 2014.
 
Guedes também aponta que a petroleira tem trabalhado com uma taxa de declínio da produção de 10% ao ano em campos fora do pré-sal. Porém, a percepção no mercado é que esse declínio tem sido maior. De acordo com o HSBC, a produção da Petrobras na Bacia de Campos tem registrado uma taxa de declínio de 13% a 14%.
 
"Luiz Caetano, analista da corretora Planner, afirma que o impacto da perda de eficiência no pós-sal sobre a curva de produção da petroleira começa a preocupar investidores. "O que importa para o investidor é uma sequência dando uma tendência. Os dados nesse principio de ano começaram a preocupar porque foram três meses diretos de queda, mostrando que aquele nível e produção de 2,2 milhões de barris/dia não era sustentável", diz.
 
A Petrobras produziu em abril 2,134 milhões de barris/dia de petróleo no Brasil. A Petrobras atribui o aumento no mês passado ao crescimento da produção das plataformas Cidade de Mangaratiba, localizado no campo de Sapinhoá Norte, e Cidade de Ilhabela, em Iracema Sul, além da menor quantidade de paradas programadas de plataformas para manutenção.
 
Apesar do desempenho mais fraco neste início de ano, quando comparado ao recorde de produção de dezembro, a companhia acumula uma alta de 11,5% na produção no primeiro quadrimestre. Entre janeiro e abril, foram produzidos, em média, 2,147 milhões de barris/dia.
 
Considerando-se apenas a produção de óleo, a Petrobras está encostando na ExxonMobil, que extraiu 2,182 milhões de barris em 2014. Contudo, quando considerado o gás, a diferença é maior. A americana produziu 4,054 milhões de barris de óleo equivalente no ano passado, enquanto a produção da brasileira até dezembro foi de 2,52 milhões.
 
Fonte: Valor Econômico
 



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