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Matérias / Óleo e Gás
 
Petrobras tem aval para venda de ativo em PE
União, como acionista controlador, votou a favor da venda dos ativos
29/03/2017

 Os acionistas da Petrobras aprovaram ontem, em assembleia geral extraordinária, a venda de 100% da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) para a mexicana Alpek, por US$ 385 milhões. Anunciada ainda no ano passado, a operação é uma das fontes de geração de caixa previstas este ano pela estatal - que espera um reforço no caixa de US$ 8 bilhões, oriundos do programa de venda de ativos.

 
A União, como acionista controlador, votou a favor da venda dos ativos. Considerando a manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional de que possam ter havido eventuais irregularidades nas companhias do Complexo Suape, a procuradora da Fazenda e representante dos votos da União na assembleia, Maria Teresa Pereira, determinou que a Petrobras promova a devida apuração dos fatos e que, se confirmadas as irregularidades, adote toda e qualquer medida jurídica necessária para responsabilização dos agentes causadores dos danos e para reaver os prejuízos que lhe foram causados.
 
O Complexo de Suape foi um projeto tocado pela diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por anos por Paulo Roberto Costa - um dos primeiros delatores da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.
 
Os ativos pernambucanos fazem parte da estratégia de expansão da Alpek na América do Sul. Com as novas aquisições, a expectativa é que o Brasil ultrapasse o Canadá e a Argentina e se torne a terceira maior fonte de produção da companhia, atrás apenas dos EUA e do México. Hoje, a empresa opera apenas uma fábrica no país: a de EPS (poliestireno expansível) de Guaratinguetá (SP), que responde por apenas 1% da capacidade instalada da companhia.
 
A Petroquímica Suape tem capacidade para produzir 450 mil toneladas/ano de resinas PET e 700 mil toneladas/ano de ácido tereftálico purificado (PTA) - matéria-prima utilizada na produção da resina PET e polímeros e filamentos têxteis. A Citepe, por sua vez, tem capacidade para 90 mil toneladas de filamento de poliéster.
 
As duas subsidiárias da Petrobras operam com geração de fluxo de caixa negativa. A própria estatal já informou, anteriormente, que, caso a venda não fosse concretizada, analisaria a possibilidade de fechamento das unidades. A Petroquímica Suape fechou 2016 com prejuízo líquido de R$ 1,315 bilhão, enquanto a Citepe registrou perdas de R$ 1,244 bilhão.
 
O desinvestimento na PQS e Citepe foi aprovado por 88,15% dos votos entre acionistas. A votação havia sido convocada inicialmente para janeiro, mas o assunto acabou sendo retirado de pauta, devido à decisão da 2ª Vara da Justiça Federal de Sergipe de suspender a venda, na ocasião - a liminar foi derrubada, posteriormente, em fevereiro, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
 
Segundo uma fonte, durante a assembleia, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) se posicionou contra a venda dos ativos. Ela destacou que o valor envolvido na negociação corresponde a 10% dos investimentos feitos pela Petrobras na construção dos projetos.
 
Na mesma assembleia, os acionistas aprovaram também a eleição de Adriano Pereira de Paula como novo membro titular do conselho fiscal da Petrobras. Ele foi indicado pelo acionista controlador, a União, e substituirá William Baghdassarian, que renunciou ao cargo no final do ano passado por razões de ordem pessoal.
 
Fonte: Valor Econômico
 



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