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Matérias / Empresas e Negócios
 
Petrobras já investiu US$ 1,5 bilhão para recompor área de exploração
Em licitações marcadas por forte competição entre as principais petroleiras globais, só não teve participação mais intensa do que a ExxonMobil
16/04/2018

 Depois de reduzir sua carteira de ativos exploratórios nos últimos anos, a Petrobras começa a recompor o seu portfólio. Desde a retomada dos leilões, em 2017, a companhia desembolsou R$ 5,1 bilhões (US$ 1,5 bilhão), para incorporar 17 novos blocos exploratórios a sua carteira. Em licitações marcadas por forte competição entre as principais petroleiras globais, só não teve participação mais intensa do que a ExxonMobil, que investiu R$ 6 bilhões para arrematar 19 áreas.


Antes de voltar às compras, a estatal passou quatro anos, entre 2013 e 2017, sem comprar ativos. Em 2015, a empresa optou por, pela primeira vez na história, ficar de fora de uma licitação de áreas exploratórias. Desde 2014, quando entrou numa crise financeira, pressionada pela queda dos preços do barril e pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato, a empresa pisou no freio nas atividades exploratórias e devolveu 53 concessões à União.

Agora, a intenção da companhia é começar aos poucos a intensificar as atividades exploratórias. Com previsão de investimentos de US$ 6,6 bilhões na atividade de exploração de novas descobertas de óleo e gás até 2022, a Petrobras pretende dobrar a média anual de poços perfurados nos próximos anos, de 15 para 29 poços.

O foco da empresa está nas áreas localizadas em águas profundas. Segundo o professor do Grupo de Economia de Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar de Almeida, a Petrobras está focando sua exploração em áreas de menor risco exploratório.

"A Petrobras está saindo das áreas de novas fronteiras exploratórias e focando em blocos em regiões onde ela tem uma vantagem comparativa maior, onde já possui infraestrutura e onde pode captar uma sinergia com a base de ativos atuais", disse o economista.

A companhia ainda possui uma carteira bastante ampla, composta por 140 blocos exploratórios espalhados por 19 bacias diferentes (veja tabelas acima), mas vem enxugando seu portfólio. Ao longo dos últimos anos, a Petrobras se desfez, por exemplo, de todo seus ativos exploratórios nas bacias do Amazonas, Solimões e Parecis.

Nos novos leilões, a atenção tem se voltado praticamente para o pré-sal das bacias de Santos e Campos. Dos 17 blocos arrematados pela petroleira em leilões desde o ano passado, apenas um é terrestre (na Bacia do Paraná). Os demais estão localizados em águas profundas, nas bacias de Campos, Santos e Potiguar.

"A Petrobras está focando nos ativos com a cara dela, em águas profundas, aproveitando-se da expertise do pré-sal", avalia o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Segundo Edmar de Almeida, a Petrobras tem hoje um portfólio de alta qualidade que a coloca num patamar privilegiado no mercado, em termos de capacidade de renovação de reservas. Ele explica que o corte de investimentos em exploração foi uma tendência global nos últimos anos, devido à perda de margem do setor, com a queda dos preços do barril, mas que o sucesso dos recentes leilões no Brasil demonstra que as petroleiras estão de volta às compras.

Para os próximos leilões, a Petrobras sinaliza que se manterá ativa. A empresa já manifestou o direito de preferência pela aquisição de três dos quatro blocos do pré-sal que serão oferecidos na 4ª Rodada de partilha, em junho. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, tem reforçado que a estratégia da empresa é ser seletiva e entrar com parceiros.

"Entendemos que nesses campos onde há maior necessidade de investimentos e, portanto, há um nível maior de risco, o modelo mais adequado é o de parcerias", afirmou o executivo, no mês passado, ao comentar sobre a participação da estatal nas licitações deste ano.

Nos quatro leilões em que participou, desde o ano passado, a companhia adquiriu 15 dos 17 blocos arrematados com seis diferentes parceiros: ExxonMobil, BP, Qatar Petroleum, Statoil, CNODC e Repsol Sinopec.

Fonte: Valor Econômico
 



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