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Matérias / Política e Economia
 
Auditoria do TCU constata irregularidades em obra do Comperj
O Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, começou a ser erguido há quatro anos. Apenas uma das quatro unidades previstas está em construção
20/10/2014

Rio de Janeiro (RJ) - Auditoria divulgada pelo Tribunal de Contas da União aponta que irregularidades nas obras do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), em Itaboraí, Região Metropolitana, podem ter causado prejuízos de cerca de U$ 9 bilhões para a Petrobras, conforme mostrou reportagem do RJTV nesta quinta-feira (16). O empreendimento é alvo de investigação do Tribunal de Contas da União.

 
O Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, começou a ser erguido há quatro anos. Apenas uma das quatro unidades previstas está em construção. Uma obra que sofre atrasos e a inauguração da refinaria de Petróleo, anunciada para 2012, foi transferida para daqui há dois anos, em novembro de 2016.
 
Segundo o relatório do TCU, a obra custaria inicialmente seis bilhões de dólares. Depois de alterações no projeto, a área de estratégia coorporativa da própria Petrobrás informou que os custos saltaram para quase U$ 48 bilhões.
 
A área de estratégia corporativa da empresa, revelou também ao TCU que o Comperj tem inviabilidade econômica, chegando a apresentar valor presente líquido negativo de cerca de U$ 9 bilhões. Isso significa que, de todo o investimento realizado pela Petrobras, cerca de U$ 9 bilhões, deixarão de retornar aos investidores da estatal.
 
Para o TCU, a situação atual das obras revela tendência de fortes prejuízos à Petrobras.
A construção do Comperj é subordinada à diretoria de abastecimento da companhia,que era comandada por Paulo Roberto Costa. Em depoimento à justiça, Costa revelou pagamento de propina em contratos da empresa.
 
Duas firmas que participaram do esquema, segundo Paulo Roberto Costa, foram a UTC Engenharia e a Construtora Norberto Odebrecht. Ambas fazem parte de um consórcio que, de acordo com o TCU, foi contratado pela Petrobras sem licitação, por quase R$ 4 bilhões.
 
O relator da auditoria no TCU, Ministro José Jorge, considerou um outro fato grave. "Equipamentos que foram comprados e não têm mais utilidade e também tem uns equipamentos que eles foram  comprados mas não tem estrada pra ele chegar na Comperj, então isso é outra situação. Então as construtoras ficam lá paradas esperando que esse equipamento chegue. Só isso, pela auditoria, já deu prejuizo à petrobras de R$ 1,5 bilhão de reais", disse o ministro.
 
A votação do relatório da auditoria do Tribunal de Contas da Uniãao foi suspensa porque um dos ministros pediu mais tempo para analisar as informações. Não há um prazo determinado para que o documento volte ao plenário do tribunal.
 
Fonte: Do G1
 



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