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Matérias / Energias renováveis
 
Energia eólica cresce no Brasil, mas em ritmo lento
Segundo Greenpeace, fonte deve ser responsável por 30% da matriz energética mundial em 2050. Atuação tímida atrasa avanços no país
22/10/2014

 Brasília (DF) - Juntamente com México e África do Sul, o Brasil é apontado em relatório elaborado pelo Greenpeace Internacional e o GWEC (Conselho Global de Energia Eólica na sigla em inglês) como área especialmente promissora para o crescimento da geração de energia eólica. No documento Global Wind Energy Outlook (Panorama da Energia Eólica Global), divulgado ontem, as duas organizações estimam que a fonte corresponderá a até 30% na matriz energética mundial em 2050. Contudo, na avaliação da coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil, Bárbara Rubim, no Brasil essa proporção deve ser um pouco menor, de até 22%, por uma ainda tímida atuação governamental na área. 

“A previsão para o Brasil está ainda um pouco abaixo da mundial porque o governo brasileiro tem uma resistência às fontes renováveis. Mas a energia eólica vai avançar no país porque o mercado já está em um patamar em que ela já pode ‘andar sozinha’”, afirmou a especialista. Ela destaca que, apesar de ter havido um desenvolvimento expressivo da matriz nos últimos anos, os investimentos ainda são baixos em relação às fontes fósseis. “No Plano Nacional de Energia elaborado pelo governo para o horizonte até 2023, somente 9,2% do R$ 1,2 trilhão previsto em investimentos serão destinados às fontes renováveis nos próximos anos”, ressaltou.
 
O relatório divulgado ontem aponta que a geração eólica poderá ter um grande papel no atendimento à demanda por energia na América Latina. “Até o fim de 2009 mais 1.072 MW de capacidade de energia eólica estavam instalados na região. Até o fim de 2011, esse volume mais do que dobrou, para cerca de 2.330 MW. Até o fim de 2013, a capacidade dobrou novamente atingindo 4.764 MW novamente, com o Brasil contribuindo com 70% dessa capacidade”, cita o documento.
 
As organizações consideram que o país possui um “tremendo potencial para a energia eólica, dotado de uma crescente demanda por energia e uma base industrial sólida”. O relatório diz que depois de um lento início da geração eólica no país na primeira metade da última década, o mercado brasileiro está agora se desenvolvendo bem. “Em 2011, mais 582 MW foram adicionados para levar a capacidade instalada a 1.509 MW. Até o fim de 2013, a capacidade total instalada atingiu mais de 3,4 GW. Em agosto de 2014, o Brasil quebrou a marca dos 5 GW”, calculam. As previsões são de que, provavelmente, o Brasil atingirá perto de 7 GW até o fim de 2014, representando um crescimento acumulado de 100%, “que não é algo que tenha sido frequentemente visto, a não ser na China no período de 2005 a 2010”, frisam as organizações.
 
Bárbara Rubim destaca que o Brasil passa por uma fase favorável à energia eólica desde o início de 2009, quando o governo iniciou as políticas de incentivo ao desenvolvimento da fonte, que culminaram com a realização do leilão em 2013, quando foram contratados 4,5 GW. “O sucesso da contratação deve-se ao fato de que o preço médio da energia eólica no Brasil, de R$ 125 por megawatt, só concorre com o das hidrelétricas. É muito atrativo”, enfatiza a coordenadora do Greenpeace.
 
O fator do baixo custo dessa energia associado à disponibilidade de recursos naturais faz com que a presidente executiva da Associação Brasileira da Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, seja ainda mais otimista. Ela considera factível que o Brasil também alcance a média mundial de participação de 30% da fonte eólica na matriz energética do país em 2050. “É claro que não podemos nos comparar à Dinamarca, que prevê chegar a 2020 com a eólica correspondendo a 50% da matriz energética e tem como meta depois avançar até os 80%, mas essa proporção de 30% para 2050 é bem razoável no caso brasileiro. Enquanto na Europa, os combustíveis fósseis são mais baratos do que os renováveis, aqui vivemos uma situação ímpar, em que os fósseis são mais caros”, explicou.
 
Fonte: Brasil Econômico
 



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