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Matérias / Portos e Logística
 
RJ: Prumo inicia operação no Porto do Açu
Os investimentos no Açu em 2015 devem ser um pouco menores do que os previstos pela Prumo para 2014
29/10/2014
Rio de Janeiro (RJ) - O porto do Açu, em São João da Barra (RJ), concluiu, no sábado, o primeiro embarque de minério de ferro do projeto Minas-Rio, da Anglo American. O navio "Key Light" carregou 80 mil toneladas da commodity com destino à China. O embarque, importante para a mineradora, marca também uma nova fase para o porto, que é controlado pela Prumo Logística Global. A empresa está investindo R$ 1,49 bilhão no Açu este ano. No ano que vem, os investimentos vão continuar focados em obras para permitir a prestação de serviços à indústria de petróleo e gás.
 
Os investimentos no Açu em 2015 devem ser um pouco menores do que os previstos pela Prumo para 2014. E para fazer frente a esses investimentos a partir do ano que vem a empresa analisa realizar um aumento de capital, conforme já comunicado ao mercado. A Prumo é a antiga LLX Logística, de Eike Batista, agora controlada pela EIG Global Energy Partners.
 
O presidente da Prumo, Eduardo Parente, disse que o carregamento do primeiro navio com minério de ferro representou um marco histórico para o Açu. E acrescentou: "Agora estamos focados em iniciar a movimentação de embarcações no Terminal 2 até o fim do ano."
 
O Açu tem dois terminais portuários: o Terminal 1 (T1) e o Terminal 2 (T2). No T1, está localizado o terminal dedicado aos embarques de minério de ferro. Esse terminal pertence à Ferroport, controlada em partes iguais pela Prumo e pela Anglo American. Ontem, em nota, o presidente global da Anglo, Mark Cutifani, classificou como uma "grande vitória" o primeiro embarque de minério de ferro do projeto Minas-Rio. O projeto, que enfrentou muitas dificuldades, inclui mina e unidade de beneficiamento em Minas Gerais, um mineroduto de 529 quilômetros e o terminal portuário no Açu.
 
Parente disse que no T1 a empresa vai continuar a expandir o quebra-mar que protege o píer usado para embarque de minério de ferro. O objetivo da Prumo é usar esse quebra-mar para fazer operações de transbordo de petróleo a partir de 2016. A empresa está envolvida em negociações técnicas com mais de um cliente interessado em usar o T1 para operações de transferência de petróleo. A Prumo quer desenvolver o negócio de petróleo no T1 em diferentes fases, incluindo o transbordo, na primeira etapa, e operações de tancagem e mistura mais adiante.
 
No T2, a empresa trabalha em obras de dragagem, em serviços de outro quebra-mar e no cais de um canal de 13 quilômetros de extensão que deverá estar pronto para a navegação ainda este ano. No T2, estão instaladas empresas que fabricam equipamentos para a Petrobras, caso da Technip, NOV, Intermoor e Wärtsilä. A Edison Chouest também vai usar o Açu como base de apoio para navios que atendem plataformas de petróleo.
 
O Açu pretende desenvolver ainda projetos de geração de energia elétrica a partir da instalação de termelétricas a gás natural. O plano é atrair investimentos de térmicas em módulos que podem chegar, no total, a 3,3 gigawatts de (GW) de capacidade. Mas esse projeto tem enfrentado algumas dificuldades. Em setembro, a Prumo anunciou ter rescindido de forma unilateral contrato com a Eneva, antiga MPX, devido ao descumprimento de condições comerciais.
 
Também em setembro a Prumo concluiu a construção do cais do Terminal Multicargas (TMULT), um terminal próprio da empresa no T2. Esse terminal, que vai movimentar carga geral de empresas instaladas no porto e de outros clientes, aguarda as autorizações para início de operação, prevista para o primeiro semestre de 2015. Há previsão de que o terminal movimente bauxita na exportação e coque na importação a partir do ano que vem, mas Parente não citou os nomes dos clientes.
 
Mas a Prumo investe no TMULT também com o objetivo de atender a movimentação de outros tipos de carga, como equipamentos para projetos industriais, e contêineres, em uma segunda fase. Para começar a operar, o TMULT está alugando equipamentos como guindastes e empilhadeiras.
 
Parente afirmou ainda que a empresa está em processo de homologação da profundidade do canal de acesso dos navios ao T2 e da elaboração de uma carta náutica do local, trabalhos que dependem de aprovação da Marinha do Brasil. Nesta semana, segundo Parente, foi finalizada a instalação de 28 boias de sinalização, que auxiliam os navios. Foram colocadas 18 boias no T1 e outras 10 boias no T2. O trabalho de instalação levou cerca de dois meses e contou com o apoio de embarcações que lançaram boias com peso de cerca de 28 toneladas cada uma.

Fonte: Valor Econômico
 



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