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Matérias / Óleo e Gás
 
Falta de leilão tira US$ 11,5 bi em investimento, indica estudo
O dado faz parte de estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), apresentado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que será divulgado nos próximos dias
07/05/2015

 Houston (EUA) - Cada ano em que não ocorre um leilão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural, o Brasil tem uma perda potencial de investimentos de pelo menos US$ 11,5 bilhões. O dado faz parte de estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), apresentado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que será divulgado nos próximos dias.

De acordo com o levantamento, cada rodada licitatória de blocos exploratórios atrai, em média, mais de US$ 27 bilhões em investimentos futuros (capex) para as áreas licitadas. Considerando o compromisso de conteúdo local, cada ano sem rodada, a indústria brasileira pode chegar a perder US$ 11,5 bilhões. O valor não inclui os custos operacionais (opex).

A conta considerou o número de poços perfurados no ano, assim como o seu respectivo valor médio nas camadas pós e pré­sal. Também foram incluídos nos cálculos a taxa de sucesso exploratório e os percentuais mínimos de conteúdo local para a fase de exploração, de 37%, e para o desenvolvimento da produção, de 55%, nas atividades offshore [marítimas].
 
"A ausência de rodadas impacta na indústria brasileira no volume de US$ 11,5 bilhões. Daí a importância de haver rodadas periódicas. Felizmente, o governo anunciou a rodada em outubro. E esperamos que a próxima, do présal, seja no ano que vem, ou no máximo em 2017" disse o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
 
O estudo foi um dos assuntos tratados pelo executivo com a diretora­geral da ANP, Magda Chambriard, em reunião reservada, durante a Offshore Technology Conference (OTC), evento da indústria petrolífera mundial, em Houston, nos Estados Unidos. No encontro, também foi discutida as mudanças em estudo nas regras de conteúdo nacional e o programa de investimentos em pesquisa e desenvolvimento das petroleiras.
 
Com relação às regras de conteúdo nacional, Vieira demonstrou preocupação com o pleito das petroleiras de flexibilização das exigências de conteúdo local nos próximos leilões de concessões de áreas de exploração de petróleo. "Se a Petrobras decidir, por motivos quaisquer, não perseguir o conteúdo nacional, todas as indústrias que se prepararam para isso estarão numa situação horrorosa", explicou o presidente da Firjan.
 
Segundo ele, o governo pode até criar uma regra de conteúdo nacional específica para os leilões, mas é importante desenvolver uma política industrial para o país. "Você pode ter a questão do conteúdo nacional no leilão. Outra coisa, que não tem nada a ver com isso, é a questão do conteúdo nacional enquanto política industrial", completou.
 
Para Vieira, na prática, o maior problema é quando a petroleira considera ser economicamente melhor pagar a multa por violar o índice de conteúdo local do que investir na contratação de fornecedores de bens e serviços no país. "O grande desafio é colocar na regulação algo que seja plausível, porém seja para valer", afirmou. Ele contou que a diretora­geral da ANP deixou claro que quer aperfeiçoar as metas de conteúdo local.
 
Com relação aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o presidente da Firjan defendeu que o setor privado opine junto com o público sobre o destino dos recursos provenientes da receita carimbada para inovação tecnológica. "Quanto mais perto este recurso estiver da produção, melhor", afirmou.
 
O presidente da Firjan também engrossou o coro de Magda e do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que se dizem favoráveis à retirada da obrigação de participação mínima de 30% da Petrobras nos blocos leiloados sob o regime de partilha da produção. "Não é razoável. Devemos abrir o mercado. Podemos compensar essa riqueza para a sociedade brasileira através de impostos, de contribuições", disse.
 
Fonte:Valor Econômico

 

 
 



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