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Matérias / Empresas e Negócios
 
Fabricantes tentam receber de contratadas da Petrobras
O total que fornecedores têm para receber já atinge a soma de R$ 400 milhões
25/05/2015

 São Paulo (SP) - Mais de três meses após a troca de comando da Petrobras, os fabricantes de máquinas e equipamentos com saldos a receber de empreiteiras que prestam serviços à estatal continuam com o problema. A perspectiva é de que isso passe a ser discutido apenas após a divulgação do plano de negócios da petroleira, previsto para meados de junho. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o total que fornecedores têm para receber de contratadas da Petrobras já soma R$ 400 milhões.

 
Disso, R$ 150 milhões referem-se a equipamentos entregues e R$ 250 milhões a máquinas que já estão prontas, mas ficaram estocadas. Trata-se de produtos feitos sob medida para os projetos da Petrobras - em várias operações da petroleira - e que, portanto, não podem simplesmente ser colocados na prateleira.
 
Em janeiro, a entidade solicitou uma reunião com a então presidente da estatal, Graça Foster, que acatou o pedido e marcou o encontro para o mês seguinte. Antes, porém, ela deixou o comando da estatal, que foi assumido por Aldemir Bendine. Foi então protocolado documento registrando os totais em atraso, que somavam R$ 290 milhões.
 
Segundo o presidente do conselho de óleo e gás da Abimaq, Cesar Prata, Bendine informou que não poderia recebê-los, reforçando que a estatal tem feito todos os esforços e atingido altos índices de conteúdo local. Conforme a entidade, ele recomendou que o assunto fosse tratado com a área de engenharia e materiais da estatal.
 
Conforme a Abimaq, a petroleira alegou que não poderia ajudar porque estava focada na reunião de dados para divulgação do balanço auditado referente ao ano passado, o que ocorreu em abril. Depois, jogo para após a publicação do seu plano de negócios, em junho. "O problema é que esse cronograma de resolução da Petrobras não tem a ver com o nosso", diz Prata. "As empresas estão com dificuldade agora, estão sem receber desde novembro e já mandando gente embora. Quando se dispuser, é provável que não tenha empresas do setor para salvar".
 
No início do ano, os atrasos de pagamento se concentravam nas obras da Usina de Fertilizantes Nitrogenados III, em Três Lagoas (MS), do Comperj (Estado do Rio de Janeiro), e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. Hoje, problemas já aparecem também no mercado de equipamentos para exploração em águas profundas. Procurada, a Petrobras disse que não iria comentar o caso.
 
 
Fonte:Valor Econômico
 



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