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Matérias / Outras energias
 
Ministro diz que país precisa dar prioridade a usinas térmicas para reduzir custo da energia
Segundo Eduardo Braga, ‘não precisamos ter preconceito’
27/05/2015

 Rio de Janeiro (RJ) - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quarta-feira que a meta do governo para este ano é adicionar à matriz energética uma geração de 6.400 megawatts com novas usinas. Até abril, destacou Braga, foram 2 mil megawatts. No caso de linhas de transmissão, a meta é construir 7.120 quilômetros neste ano. O ministro defendeu que, para reduzir o custo de geração e superar os desafios atuais, com a crise no setor, é preciso vencer os preconceitos e investir em usinas térmicas mais baratas, a partir de gás natural, carvão e nuclear.

 
— Nossas prioridades são a transmissão e a geração, com soluções de geração de energia perto do mercado consumidor. Hoje, estamos com 99% do mercado interligado. Estamos agora com Macapá recebendo energia interligada pelo sistema. Estão programados mais três leilões de geração neste ano. Teremos quatro leilões de linhas de transmissão, com investimentos de R$ 27 bilhões. Queremos colocar energia firme de base e o Brasil precisa priorizar térmicas de base com foco e estratégia de reduzir o nosso custo variável unitário (Cvu). Hoje, algumas máquinas precisam ser substituídas por outras mais baratas e mais estáveis na geração e mitigar o custo no setor. Para isso, é preciso estratégia com gás natural e com as fontes de biomassa e ter tecnologia correta para explorar com eficiência o carvão mineral. Não precisamos ter preconceito. Precisamos ser racionais com a energia nuclear. Nossa política passa por rever prioridades e não vamos abrir mão de energias alternativas — afirmou Braga, que participa da 12ª edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE), realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro e que conta com a presença dos principais nomes do setor elétrico.
 
O ministro também citou a energia éolica e a energia solar.
 
— Vamos unir a desoneração fiscal e o incentivo do capital privado. Na energia solar, estamos iniciando estudos para avançar numa nova tecnologia dentro de reservatórios.
 
Braga disse que o Brasil vive um momento de transformação e de ajustes para vencer os desafios e crescer de uma forma sustentável.
 
— Ontem (terça-feira), o Brasil conseguiu uma grande vitória, pois estamos levando a sério o programa do ajuste fiscal. O programa é fazer o Brasil crescer e preparar o Brasil para um crescimento robusto e contínuo. Para isso, é preciso energia elétrica e energia. O nosso setor é responsável pelo um insumo fundamental que, passado essa fase de ajustes, a energia e a energia elétrica não tenham gargalos — disse Braga.
 
Braga destacou ainda que o setor tem compromisso com o “realismo tarifário”. Ele disse que também que é preciso ser mais eficiente para ter um modelo sustentável.
 
— A era de commoditties passará por uma nova fase e a economia terá de passar por uma reengenharia. Isso não significa reconstruir tudo e sim que os fundamentos precisam ser orientados para ser inclusiva no cenário internacional. Para isso, é preciso uma reengenharia no setor elétrico. O primeiro passo foi a tarifa de energia, no qual tivemos de fazer um esforço compartilhado — destacou. — É preciso adentrar na questão da geração pois o mundo também muda no clima e isso se reflete no modelo do sistema elétrico, que se mostrou fraco recentemente e ainda com linhas fracas de transmissão. E isso mostrou que temos desafios.
 
Braga falou que uma solução só se dará com bom senso e diálogo.
 
— Estamos junto com o órgão regulador para elevar a capacidade de investimento em geração. O equacionamento das concessões das empresas públicas está na reta final. A geração distribuída será uma grande solução para distribuir as energias alternativas, como a solar. Estamos vivendo uma crise que poucos achavam que iria ocorrer. É a crise hídrica. E esse cenário de racionamento e com a ajuda de Deus deixamos esse cenário de racionamento para trás, com déficit zero em algumas regiões. O desafio agora é administrar os reservatórios.
 
Participam do evento ainda o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.
 
 
Fonte:O Globo
 



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