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Energias renováveis empregam 8,1 milhões de pessoas no mundo
Países com o maior número de empregos em energias renováveis em 2015 são China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha
27/05/2016

Rio de Janeiro (RJ) - Mais de 8,1 milhões de pessoas no mundo estão agora empregadas pela indústria de energias renováveis - um aumento de 5% desde o ano passado - de acordo com um relatório divulgado hoje pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) durante sua 11ª Reunião do Conselho. O relatório Energia Renovável e Empregos - Revisão Anual 2016 também fornece uma estimativa global do número de postos de trabalho relacionados com grandes hidrelétricas que, em uma estimativa conservadora, representam um adicional de 1,3 milhão de empregos diretos em todo o mundo.

 
Os países com o maior número de empregos em energias renováveis em 2015 são China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha. Dentro do setor de energias renováveis, o segmento de energia solar fotovoltaica (PV) continua a ser o maior empregador em todo o mundo, com 2,8 milhões de postos de trabalho (acima de 2,5 milhões na última contagem) com empregos na fabricação, instalação e operações e manutenção. Biocombustíveis líquidos são o segundo maior empregador mundial com 1,7 milhões de empregos, seguido por energia eólica, que cresceu 5% e chegou a 1,1 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.
 
"O crescimento contínuo do emprego no setor das energias renováveis é significativo porque está em contraste com a tendência do mercado de energia como um todo", explica Adnan Z. Amin, diretor geral da IRENA. "Este aumento está sendo impulsionado pela queda dos custos de tecnologia das energia renováveis e por políticas públicas mais favoráveis. Nossa expectativa é que esta tendência continue à medida que as renováveis cada vez mais se provem economicamente viáveis e os países se movimentem para alcançar seus objetivos climáticos estabelecidos em Paris."
 
O número total de postos de trabalho em energias renováveis em todo o mundo aumentou em 2015, enquanto os empregos no setor energético em geral caíram, de acordo com o relatório. Nos Estados Unidos, por exemplo, os empregos em energias renováveis aumentaram 6% , enquanto o emprego em petróleo e gás diminuiu 18%. Na China, a energia renovável emprega 3,5 milhões de pessoas, enquanto o setor de petróleo e gás emprega 2,6 milhões de pessoas.
 
Como nos anos anteriores, políticas públicas favoráveis continuam a ser um motor essencial do emprego. Leilões nacionais e estaduais na Índia e no Brasil, créditos fiscais nos Estados Unidos e políticas favoráveis na Ásia têm contribuído para o aumento do emprego nesse setor.
 
"À medida que a transição energética se acelera, o crescimento dos empregos em energias renováveis continuará forte", disse Amin. "A pesquisa de IRENA estima que duplicar a quota das energias renováveis no mix energético global até 2030 - o suficiente para atender às metas climáticas e de desenvolvimento global - resultaria em mais de 24 milhões de empregos em todo o mundo."
 
Algumas conclusões do relatório:
 
Com 821 mil empregos, o Brasil continua a ser o líder em empregos em biocombustiveis líquidos.
 
A China responde por quase metade dos empregos em energia eólica no mundo, seguida pela Alemanha, Estados Unidos, Brasil e Índia. No Brasil, eram 41 mil empregos nesse setor em 2015, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior – em um período no qual o desemprego recrudesceu em toda a economia.
 
A China lidera também em aquecimento solar, seguida por Índia, Brasil, Turquia e os Estados Unidos.
 
Metade dos empregos nas pequenas hidrelétricas são na China, que é seguida pela Índia, Alemanha e Brasil.
 
A energia solar fotovoltaica é a maior empregadora dentro do segmento de energias renováveis, com 2,8 milhões de empregos em todo o mundo, um aumento de 11% desde a última contagem. Os empregos cresceram no Japão e nos Estados Unidos, se estabilizaram na China, e diminuíram na União Europeia.
 
Fortes taxas de instalação de energia eólica na China, Estados Unidos e Alemanha levaram a um aumento de 5% no número de postos de trabalho em todo o mundo, que chegou a 1,1 milhão. Só nos Estados Unidos os empregos em eólica aumentaram 21%.
 
Empregos em biocombustíveis líquidos, aquecimento solar e grandes e pequenas hidrelétricas diminuíram devido a vários fatores, incluindo o aumento da mecanização, mercados imobiliários mais lentos, a eliminação de subsídios e a queda no número de novas instalações.
 
Respondendo por mais de um terço da capacidade global de energia renovável adicionada em 2015, a China liderou o emprego com 3,5 milhões de postos de trabalho.
 
Na União Europeia, o Reino Unido, Alemanha e Dinamarca foram os líderes globais em emprego de energia eólica offshore. No geral, os dados de emprego na UE diminuíram pelo quarto ano devido ao fraco crescimento econômico. Os empregos nesse setor caíram 3% para 1,17 milhão em 2014, o último ano para o qual há dados disponíveis. A Alemanha continua a ser o maior empregador em energias renováveis na União Europeia - empregando quase tantos trabalhadores como França, Reino Unido e Itália juntos.
 
Nos Estados Unidos, os empregos em energias renováveis aumentaram 6%, impulsionados pelo crescimento em energia eólica e solar. Empregos em solar cresceram 22% - 12 vezes mais rápido do que a criação de empregos na economia dos Estados Unidos como um todo - superando os empregos em petróleo e gás. A geração de empregos na indústria eólica também cresceu 21%.
 
O Japão teve ganhos impressionantes na energia solar fotovoltaica nos últimos anos, resultando em um aumento de 28% nos empregos em 2014.
 
Na Índia, os mercados de solar e eólica têm tido uma movimentação substancial, como as ambiciosas metas de energias renováveis sendo traduzidas em políticas públicas concretas.
 
A África também tem visto muitos desenvolvimentos interessantes que levam à criação de empregos, incluindo o desenvolvimento de energia solar e eólica no Egito, Marrocos, Quênia e África do Sul.
 
As primeiras pesquisas de IRENA indicam que o setor de energia renovável empregam mais mulheres do que o setor de energia como um todo.

Da Redação
 



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