O Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (ufa!) — ou, simplesmente, Fised — saiu do papel nesta terça-feira (16).
Anunciado como resposta à violência pouco depois de conflitos na Rocinha, o fundo não foi tão bem recebido assim pela Assembleia — embora, no fim das contas, tenha sido aprovado.
É que, apesar do longo nome, o dinheiro é curto. E ainda corta recursos direcionados ao Fundo de conservação ambiental, o Fecam, mantido por royalties de petróleo.
Segundo o gabinete do ex-secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc (sem partido), os 5% dos royalties do pré-sal que vão deixar de pingar na conta do Fecam vão fazer falta para ações de saneamento.
E não fazem nem cosquinha na área de Segurança, já que representam menos de 1% do orçamento da pasta.
"O melhor seria retomar os projetos sustentáveis em comunidades, como as Fábricas Verdes de reciclagem de computadores, que retiraram milhares de jovens da influência do tráfico — e foram paralisados pela atual gestão", critica o deputado.
Fonte: Extra
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