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Matérias / Empresas e Negócios
 
Junto com Petrobras, Murphy eleva produção de óleo e gás em 24%
Operação permitirá à companhia aumentar em cerca de 24% a sua produção atual de óleo e gás
15/10/2018
A parceria formada pela Petrobras e a Murphy Oil no Golfo do México deve representar uma queda na produção da estatal brasileira, mas significa uma importante oportunidade de crescimento para a petroleira americana. Com a parceria, a Murphy prevê elevar em 41 mil barris diários de óleo equivalente (BOE/dia) a sua produção marítima.

A operação permitirá à companhia aumentar em cerca de 24% a sua produção atual de óleo e gás. A Murphy Oil é uma petroleira independente, média, que produz aproximadamente 170 mil BOE/dia. O negócio com a Petrobras promete mudar também o perfil dessa produção. A expectativa é que a Murphy passe a produzir mais em mar do que em terra.

A aproximação com a Petrobras se dá num momento em que a Murphy começa a olhar com mais atenção para o Brasil. A petroleira atuava apenas nos Estados Unidos, Canadá e Malásia, mas decidiu entrar no mercado brasileiro no ano passado, ao adquirir, na 14ª Rodada de concessões, 20% de dois blocos localizados em águas profundas da Bacia Sergipe-Alagoas (SEAL-M-501 e SEAL-M-503).

Na mesma ocasião, a Murphy comprou também 20% de outros dois blocos (SEAL-M-351 e SEAL-M-428) da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) na mesma bacia. A expectativa é que essas concessões comecem a ser perfuradas a partir de 2020.

A empresa desembolsará US$ 1,1 bilhão para associar-se à Petrobras no Golfo do México. Desse total, US$ 900 milhões serão pagos à vista e US$ 150 milhões serão efetuados até 2025. Além disso, a Murphy carregará investimentos de até US$ 50 milhões no campo de St. Malo, a partir de 2019, caso determinados projetos de recuperação de óleo sejam realizados.

A Murphy deterá 80% da nova empresa, e o restante será da Petrobras. A previsão é que a produção, no quarto trimestre, seja de 75 mil BOE/dia, sendo 60 mil BOE/dia da americana e 15 mil BOE/dia da Petrobras America, subsidiária da estatal brasileira.

A empresa terá campos em águas profundas — Cascade, Chinoook, St. Malo, Lucius e Hadrian North, Cottonwood, Hadrian South, Dalmatian, Front Runner, Clipper, Habanero, Kodiak, Medusa e Thunder Hawk — e ativos em águas rasas — South Marsh Island 280, Garden Banks 200/201 e Tahoe.

A previsão é que o negócio seja fechado neste ano. A conclusão da transação depende do cumprimento de condições precedentes, como a obtenção das aprovações governamentais americanas.

Enquanto o negócio significa, para a Murphy, um incremento na sua produção, a Petrobras, por sua vez, deve ter sua produção de óleo e gás reduzida praticamente pela metade, na América do Norte. A produção média de óleo e gás da Petrobras na América do Norte, em 2018, é de cerca de 33 mil BOE/dia.

A Petrobras ultrapassa, com a operação, a marca de um quarto de sua meta de parcerias e desinvestimentos, de US$ 21 bilhões para o biênio 2017-2018. O acordo com a petroleira norte-americana envolve uma compensação de US$ 1,1 bilhão. Com isso, a estatal brasileira atinge a marca de US$ 5,7 bilhões em parcerias e vendas de ativos entre 2017 e 2018.

Desde o ano passado, a estatal anunciou a venda do campo de Azulão, para a Eneva (por US$ 56,5 milhões); de 25% do campo de Roncador (US$ 2,667 bilhões), para a Equinor (ex-Statoil); dos ativos de distribuição de combustíveis do Paraguai, para o grupo Copetrol (US$ 383 milhões); e abriu o capital da BR Distribuidora, numa operação que lhe garantiu R$ 5 bilhões (US$ 1,5 bilhão na época da operação, em novembro de 2017).

Para atingir a meta de desinvestimentos, a Petrobras precisa acelerar as negociações e vender outros cerca US$ 15,3 bilhões em ativos até o fim do ano.

Fonte: Valor Econômico
 



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