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Matérias / Óleo e Gás
 
Consumo de gás natural da indústria ultrapassa 30 milhões de m³/dia pela 1ª vez em 38 meses
Consumo industrial segue em evolução; alta em agosto de 3.5% na comparação com julho e de 7% frente ao mesmo período de 2017
18/10/2018

 O consumo de gás natural na indústria em agosto ultrapassou o patamar dos 30 milhões metros cúbicos/dia pela primeira vez em 38 meses. O segmento industrial consumiu em agosto 30,3 milhões de metros cúbicos/dia ante 30 milhões de metros cúbicos/dia em abril de 2015. O consumo da indústria tem crescimento em todos os indicadores: na comparação com julho deste ano, a alta é de 3,5%; no acumulado do ano, o número evoluiu 4,6% em relação à média dos oito meses iniciais de 2017. No confronto com os números de agosto de 2017, o avanço é de 7%.


As informações fazem parte do levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 estados, reunindo dados em diversos segmentos: residencial, comercial e automotivo, entre outros.

“É o maior volume de consumo da indústria registrado pela Abegás em sua série histórica desde 1998. Isso se deve à gradual retomada da economia depois de anos de recessão e, também, ao fato de a indústria cada vez mais apostar  no gás natural como fonte energética limpa, eficiente e mais segura do ponto de vista logístico”, comenta o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

“O gás natural é estratégico para o Brasil retomar seu crescimento, reforçar a segurança energética do País e cumprir as metas ambientais da COP21. Se o País adotar medidas que aumentem a concorrência e a competitividade, como o acesso a gasodutos de escoamento, a unidades de tratamento de gás natural e a terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), entre outras, o setor pode atrair US$ 32 bilhões em investimentos e gerar até 20 mil empregos por ano. Nesse sentido, é salutar a Tomada Pública de Contribuições lançada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Essa iniciativa conta com o nosso apoio e será fundamental para a expansão da infraestrutura do País”, destaca o presidente executivo da Abegás.

O consumo total em agosto foi 72,17 milhões de metros cúbicos/dia, leve retração (-1,7%) ante julho deste ano e uma variação negativa de 5,6% frente os dados de agosto de 2017. No acumulado de 2018, o crescimento é 4,3% ante o mesmo período em 2017, saindo de 61,5 milhões de metros cúbicos/dia nos oito meses iniciais de 2017 para 64,16 milhões de metros cúbicos/dia na média do consumo de janeiro a agosto de 2018.

O número de consumidores de gás natural já ultrapassa mais de 3,4 milhões em todo o País, crescimento de 7% em relação a 2017.


Crescimento do GNV é outro destaque

O crescimento do consumo de Gás Natural Veicular (GNV) é um dos destaques do levantamento de dados em agosto. O uso do GNV teve uma alta de 16,1% em relação a agosto do ano anterior e de 11,8% no acumulado do ano. Na comparação com julho, a evolução foi de 3,5%.

“Esse resultado confirma nossas expectativas. A greve dos caminhoneiros aguçou a percepção do consumidor sobre as vantagens do GNV. Afinal, quem tinha carro movido a GNV continuou abastecendo normalmente. Esse fator, aliado à competitividade do GNV, aumentou o número de conversões. Nossa projeção é de que o consumo, ao final do ano, cresça 12% em relação aos números de 2017”, afirma o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

Nas residências, o consumo se manteve estável em relação a agosto de 2017. Na comparação do acumulado dos oito meses iniciais, a alta é de 6,4% frente à média de 2017.

O segmento comercial continua apresentando recuperação e teve um consumo comercial 6,6% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior. A evolução do acumulado é de 8,3%. No comparativo com julho, a queda foi de 6,3%.

Na geração elétrica, em que o consumo depende do despacho demandado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o consumo teve uma retração de 20% em relação a agosto de 2017. No acumulado do ano, o crescimento é de 8%. Na comparação com julho, a queda é de 8,4%

Na cogeração, o segmento acompanha o desempenho do industrial e apresenta alta de 5,5 % na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 10,4% no acumulado até agosto de 2018. Na comparação com julho, o crescimento foi de 7,2%.
 
Da Redação
 



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