Rodrigo Leitão
Rio de Janeiro (RJ) - Organizada pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro – RJ), foi realizada hoje (6), no Centro de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), a 2ª edição do seminário “Competitividade da cadeia de Óleo e Gás e o papel da TIC”. O evento reuniu os principais executivos do setor para debater soluções para os desafios da exploração do pré-sal focados em automação, logística, conteúdo local, mitigação de risco e contingência.
Na apresentação de boas-vindas, o presidente da Assespro-RJ, Ilan Goldman ressaltou que essa é uma oportunidade única para o Brasil desenvolver a tecnologia. “Temos a competência e capacidade de desenvolver tecnologia para garantir à demanda do pré-sal”, disse. Segundo Ilan, o seminário tem a essência de instigar os participantes a pensar na sua contribuição aos processos, e a propiciar que a cadeia produtiva conheça o potencial da indústria nacional de tecnologia de informação para impulsionar a produtividade nas empresas.
“É preciso que haja ousadia, vontade de mudar. Ninguém faz nada sozinho”, concluiu o presidente da Assespro-RJ.
Em seguida, o gerente geral de contratações de Exploração e Produção da Petrobras, Edmar Diniz, fez um balanço dos investimentos do E&P da Companhia e o seu papel na alavancagem da indústria nacional. Segundo o diretor, o Brasil é líder em novas descobertas de petróleo e gás. De acordo com Diniz, a maior parte das reservas está no Sudeste, com uma variação de 47% do consumo total.
O gerente da estatal destacou três programas cruciais que, segundo ele, a presidente da Petrobras, Graça Foster estabeleceu para atingir as metas previstas da companhia no Plano de Negócios 2012-2016. “Os programas referem-se à otimização de cursos; aumento de eficiência operacional da bacia de Campos e com a gestão de conteúdo local estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP)”, disse.
Segundo Diniz, os investimentos para o setor de E&P da Petrobras até 2016 preveem US$ 25,4 bilhões para a área de Exploração e US$ 89,9 bilhões para o desenvolvimento da Produção.
O diretor da Wilson sons, Guilherme Cruz e o gerente da BG Brasil, Marcelo Mendes foram outros nomes que marcaram presença no evento.
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