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Matérias / Portos e Logística
 
Terminal no ES inicia obras em outubro
O terminal, com foco no atendimento da indústria de petróleo e gás do país, tem investimento orçado em R$ 450 milhões
25/08/2014

Vitória (ES) - Os acionistas do terminal portuário dedicado Itaoca Offshore esperam iniciar as obras civis de implantação no quarto trimestre. Localizado em Itapemirim, litoral capixaba, o projeto recebeu há duas semanas a licença de instalação do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) do Espírito Santo, dando sinal verde para o empreendimento.

 
O terminal, com foco no atendimento da indústria de petróleo e gás do país, tem investimento orçado em R$ 450 milhões. O empreendimento - denominado Itaoca Terminal Marítimo S.A. - é controlado por três grupos de investidores brasileiros de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro: a Catalina Participações, a BH Value Inn Negócios e a Mauer Engenharia.
 
A aposta do investidores se baseia na expansão da exploração de óleo e gás no país, principalmente no enorme potencial de extração dos campos da camada do pré-sal, na Bacia de Santos. Além da Petrobras, diz Leonardo Horta, diretor executivo e sócio do Itaoca Offshore, vários outras companhias multinacionais já estão atuando no setor no país e todas são usuárias do tipo de serviço que o terminal vai oferecer.
 
O empreendimento, disse o executivo, que está à frente do projeto desde sua fase de desenvolvimento, em 2010, terá como atividade principal ser uma base de apoio às operações das petrolíferas. "A região escolhida para ser instalado é ideal para atender empresas com atuação nas bacias de óleo e gás do Espírito Santo e de Campos (RJ)", afirmou Horta, que foi executivo da Vale, Bozzano Simonsen, Cosipa e da Cia. Siderúrgica de Tubarão.
 
Álvaro Oliveira, também diretor-executivo e sócio do Itaoca, informa que o terminal terá 600 mil metros quadrados de retroárea, 40 mil metros quadrados de área offshore, 11 berços de atração e um cais de serviços com 230 metros de comprimento. O calado, de 9,5 metros, estará apto a receber barcos de 100 metros (maiores e mais modernos|).
 
Logisticamente, afirma Oliveira, o terminal será bem localizado - distante apenas 23 km da rodovia federal BR-101 e quase na divisa entre Espírito Santo e Rio de janeiro. Ficará 130 km ao sul de Vitória, capital capixaba, e a 250 km de Macaé (RJ), o maior polo da indústria petrolífera offshore do país.
 
"Estaremos aptos a oferecer todos os serviços requeridos pela indústria de exploração de óleo e gás", diz Oliveira, que atuou na Vale por muito tempo e foi presidente da Docenave (companhia de navegação da mineradora). Ele menciona serviços de atracação, de armazenagem e movimentação de cargas, fornecimento de combustíveis e água, coleta e destinação de resíduos, heliponto, limpeza de tanques e pequenos reparos de embarcações.
 
Segundo os executivos, até o fim deste mês o Itaoca espera assinar contrato com uma empresa que será responsável pelas obras civis e de montagem (epecista, no jargão técnico) da parte marítima do terminal, que é 80% do investimento total. O prazo de implantação é de 24 meses. O início de operações está previsto para o fim de 2016.
 
O faturamento anual esperado para o Itaoca, segundo Horta, é de R$ 250 milhões. A previsão é de gerar 450 empregos diretos na operação. Durante a obra estima-se a contratação de mil pessoas.
 
Os sócios contrataram como adviser para o empreendimento o Banco Modal, que ficou encarregado de buscar novos investidores para o terminal. Entre os potenciais novos parceiros estão fundos private equity, investidores financeiros e grupos estratégicos, do Brasil e exterior, como operadores de portos e donos de barcos e frotas especializadas nessa área. Oliveira informou que entre os estrangeiros estão grupos holandeses, chineses,
 
Eles buscam também financiamento do BNDES. Segundo Horta, o projeto já foi levado ao banco para avaliação de sua diretoria técnica. O BNDES tem linhas de empréstimos para empreendimentos desse tipo com até 70% do valor.
 
Em relação ao prazo original, a obra está com quase dois anos de atrasos. Entre vários fatores disso está obtenção das licenças prévia (13 meses) e de instalação (10 meses). "Essa última licença é nosso cartão de visita para avançar tratativas com potenciais clientes e investidores e o BNDES", disse Horta.
 
Fonte: Valor Econômico
 



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