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Matérias / Política e Economia
 
Bolsa cai, puxada por Petrobras; dólar e juros sobem
Os mercados financeiros do Brasil reagem de maneira negativa ao resultado das eleições para a presidência
27/10/2014

 São Paulo (SP) -  Os mercados financeiros do Brasil reagem de maneira negativa ao resultado das eleições para a Presidência da República no Brasil, mas se afastam das piores cotações, registradas na abertura. Com 51,6% dos votos, venceu a atual presidente, Dilma Rousseff (PT). O mercado preferia o candidato de oposição, Aécio Neves (PSDB). As correções de rota são vistas em todos os mercados: ações, câmbio e juros.

 
E a tônica dos comentários nessa manhã mostra que os mercados só não estão caindo mais porque já haviam embutido parte da vitória e porque os investidores aguardam - e torcem - por anúncios de mudanças em quadros do governo.
 
Bolsa
 
O Ibovespa opera em queda forte nesta segunda-feira pós-eleições. O índice caía 3,88% às 13h37, para 49.926 pontos. Na sexta-feira, subiu 2,42%. As ações do “kit eleições” - estatais e bancos, mais sensíveis a influências eleitorais -,  que puxaram a retomada do Ibovespa desde março deste ano, são as que mais caem hoje. Petrobras PN lidera as baixas com perda de 12,52%, seguida por Eletrobras ON (-11,68%), Petrobras ON (-11,4%), Brasil Properties (-10,33%) e Eletrobras PNB (-9,52%).
 
Os comentários de gestores e nas mesas de operação hoje convergem para um ponto principal: a necessidade e expectativa de que o governo anuncie mudanças em seus quadros logo. “A partir de agora, importam para os movimentos de mercado as sinalizações de mudança”, afirma a Guide Investimentos em nota que resume as declarações de especialistas hoje.
 
Apesar do dia extremamente negativo, algumas ações encontram espaço para subir. Segundo operadores, são exportadoras que ganham com a alta do dólar hoje: Fibria ON (+6,11%), Suzano (2,42%), Braskem (0,85%) e Embraer (0,84%). Ainda sobem Estácio (4,47%) e Kroton (6,28%), que estão entre os destaques da bolsa esse ano e pertencem ao promissor segmento de educação.
 
Câmbio
 
O dólar segue em firme alta ante o real, mas já se afastou das máximas em quase seis anos. A valorização da moeda americana nesta sessão é ditada basicamente por investidores locais, mas é amortecida pela ação de estrangeiros, que aproveitam os patamares elevados da cotação para montar posições.
 
A acomodação da taxa de câmbio confirma previsão de profissionais de que a desvalorização do real perderia fôlego após uma abertura mais pressionada.
 
De modo geral, o discurso da presidente ontem após a confirmação da vitória foi recebido de forma cautelosamente positiva. Em suas primeiras considerações públicas após reeleita, Dilma se disse mais disposta ao diálogo e parceria com todas as forças produtivas, comprometendo-se a estimulá-los o mais rápido possível. Segundo analistas, o principal ponto a ser monitorado pelo mercado agora é a escolha do ministro da Fazenda. 
 
Às 13h37, o dólar comercial subia 2,94%, a R$ 2,5301. Logo após a abertura, a moeda bateu a máxima do dia, disparando 4,19% - a maior apreciação intradiária desde 22 de setembro de 2011 (+5,25%). A cotação alcançou R$ 2,5603, máxima desde 5 de dezembro de 2008 (R$ 2,6210).
 
Apesar de distante das máximas, o real, de longe, é a moeda de pior desempenho frente ao dólar hoje, considerando 34 divisas. O rand sul-africano caía 0,21%, enquanto o peso mexicano e a lira turca oscilavam em leve alta de 0,2%.
 
Juros
 
O mercado de juros teve uma manhã de intenso ajuste, que jogou as taxas para cima. Mas, logo no início dos negócios, se afastou das máximas, demonstrando que não é momento para pânico. A reeleição da presidente Dilma Rousseff justifica, sim, uma boa dose de prêmio de risco nos contratos - que já vinha sendo acrescentado ao longo das últimas sessões. Mas a opção por uma postura de “compasso de espera” por definições mais claras sobre o rumo da política econômica parece prevalecer.
 
Depois de abrirem em alta forte, os juros futuros se afastaram das máximas e, em alguns vencimentos, chegaram ao início da tarde perto da estabilidade. Há pouco, DI janeiro/2021 era negociado a 12,26%, de 11,87% na sexta-feira, depois de bater a máxima de 12,53%. DI janeiro/2017 operava estável a 12,20%, mas chegou a alcançar 12,60% mais cedo.
 
 
 
Fonte: Valor Econômico
 
 



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