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Matérias / Empresas e Negócios
 
Com US$ 16 bi em investimentos parques eólicos animam fornecedores
Siderúrgicas instaladas no Brasil estão de olho neste mercado
09/06/2016

São Paulo (SP) -  O Brasil se tornou em 2015 o maior montador de parques de energia eólica do mundo. Até o próximo ano, a projeção é que o setor receba US$ 16 bilhões em investimentos. Com números nas alturas, os parques eólicos despertaram a cobiça das siderúrgicas instaladas no país. Ganha quem oferecer ao mercado estruturas mais leves que permitam torres mais altas que captem mais ventos.

 
Com a exigência de nacionalização das instalações superior a 60% abre-se um vasto caminho para a indústria local. "O setor cresceu 32% no ano passado em comparação com 2014, e em 2016 deve aumentar algo ao redor de 40%", afirma Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
 
A Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital e serviços do grupo Usiminas, começou a explorar esse filão em 2007. À época, foram fornecidas 15 mil toneladas de aço jateado para a montagem de 107 torres eólicas na instalação da rede no Ceará. "Estamos explorando um nicho em pleno crescimento no Brasil. Investimos no desenvolvimento de aço de alta resistência para fabricação das torres reduzindo o peso entre 8% e 10%. Não há dúvida de que a área de energia eólica tende a crescer muito", prevê Eduardo Côrtes Sarmento, gerente-geral de atendimento ao cliente, garantia da qualidade e produto da Usiminas.
 
Nos últimos oito anos, os negócios da siderúrgica, nesse segmento, só prosperaram. Entre 2007 e 2015 o fornecimento de chapas para torres eólicas cresceu 8,6 vezes, atingindo seu pico no ano passado, quando foram comercializadas 130 mil toneladas dessas chapas, afirma Sarmento. Para 2016, no entanto, em razão da crise econômica, o executivo prefere não arriscar projeções. "Até agora o ritmo está um pouco mais lento que no ano anterior", limita-se a informar.
 
Foram as regras de nacionalização de conteúdo estabelecidas em dezembro de 2012 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a cadeia de fornecedores de equipamentos, peças e matérias-primas para a indústria eólica, que atraíram as siderúrgicas. Essas exigências foram aplicadas gradativamente, permitindo que as empresas do setor tivessem tempo para se adaptar.
 
Para financiar a construção dos parques eólicos, o banco estatal passou a exigir que cada uma das quatro partes dos aerogeradores: torre, pás, nacele (compartimento que fica no alto da torre) e hub (peça que conecta as três hélices), tenham 70% de conteúdo nacional. Os fabricantes têm de atender pelo menos três dessas quatro exigências para terem direito a crédito.
 
As siderúrgicas têm dado conta desse recado. "Os pedidos na área de torres eólicas estão entre os poucos que não sofreram redução nas encomendas", conta Henrique Morais, vice-presidente comercial de aços longos da ArcelorMittal Brasil. Em 2013, a siderúrgica anunciou a produção de torres eólicas que usam concreto armado. A solução, de acordo com o executivo, difere das demais. "A ArcelorMittal, juntamente com outros parceiros, criou uma fábrica móvel de torres eólicas em concreto que permite uma construção por módulos, como se fossem peças de Lego, que apresentam vantagens quanto à logística", explica.
 
De acordo com Morais, a torre é produzida in loco, no próprio parque eólico. Há uma economia por conta da regionalização do produto e o custo da manutenção é 12% inferior. "Em 2015 foram entregues 18 mil toneladas de aço para a fabricação de armaduras em aço para torres eólicas de concreto e este ano deverá, no mínimo, repetir o mesmo volume", prevê.
 
Diante de um mercado mundial com excesso de aço, competição acirrada das importações e a economia brasileira em retração, a Gerdau decidiu implementar uma estratégia de "compartilhamento de expertises". O objetivo é garantir mais valor ao aço e não à quantidade vendida - modelo que prevaleceu até 2008.

Da Redação com Invest SP
 



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