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Matérias / Indústria Naval e Offshore
 
Estaleiro adianta obras de guindaste 'mais alto do país'
Equipamento que suporta 1.800 toneladas teve viga principal instalada. Empreendimento tem obras paradas após consórcio encerrar atividade.
03/03/2015

Maragogipe (BA)  - Uma cerimônia simbólica vai marcar a finalização da montagem do guindaste de 150 metros que começou a ser instalado há um ano no Estaleiro do Paraguaçu, em Maragogipe, na região do recôncavo da Bahia. Prevista para março, a conclusão do processo foi adiada para esta quarta-feira (25). É a última atividade do estaleiro, que tem as obras paradas após encerramento das atividades do consórcio - 18% ainda faltam ser concluídas.

 
Nomeado de "Goliath", o equipamento é considerado o maior do país e uma das maiores do tipo no mundo, diz a Enseada Indústria Naval S.A, responsável pelo empreendimento e formado por quatro empresas, três delas investigadas na Operação LavaJato (Odebretch, OAS e Constram -UTC), além da japonesa Kawasaki.
 
A expectativa é que, pela altura, que equivale a um prédio de 50 andares, o guindaste possa ser visto de um ponto, ainda não avaliado, da Cidade Baixa, em Salvador. A última viga demorou uma semana e meia para ser colocada.
 
Cem pessoas trabalharam para a finalização da estrutura do pórtico, que sustenta estruturas de até 1.800 toneladas usadas como peças para fundos de navios. Antes das demissões, 275 pessoas estavam envolvidas na instalação. Com a finalização parcial da estrutura - já que faltam a sondagem elétrica e os testes operacionais -, as obras do complexo ficam suspensas, já que o Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP), responsável pela construção, encerrou as atividades após demitir 1.081 trabalhadores entre novembro de 2014 e janeiro de 2015. Em fevereiro de 2015, o consórcio desligou mais 350 integrantes e outros 600 serão afastados até o fim deste mês. O consórcio desistente é formado pelas mesmas Odebretch, OAS e UTC.
 
Mesmo com a situação, o estaleiro mantém a fabricação de seis navios que serão usados pela Sete Brasil para exploração do pré-sal em 82% da área total do empreendimento, já que o consórcio CEP decidiu encerrar as atividades. A justificativa para o rompimento do contrato, de acordo com a Enseada Indústria Naval, é o "cenário de falta de liquidez vivido pela indústria naval brasileira" e a previsão do retorno das obras é apontado quando o contexto for "superado". Hoje, após as demissões, 600 pessoas estão empregadas no empreendimento.
 
Operação LavaJato
O governador da Bahia, Rui Costa, chegou a comentar sobre a situação do estaleiro na cerimônia em Feira de Santana que teve a participação da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, "os casos de corrupção", em referência à Operação LavaJato, que tem a Petrobras no centro das investigações, não vão afetar a geração de empregos.
 
Segundo ele, a enseada foi responsável pela contratação de cinco mil empregos diretos e, ao ser finalizada, vai gerar em torno de seis mil empregos. Na avaliação do governador, "o povo trabalhador não pode pagar o pato". "Qualquer apuração não pode paralisar o Brasil, não pode prejudicar o povo trabalhador. Defendemos a apuração e transparência, inclusive nas suspeitas sobre a obra do metrô de São Paulo, que não foram paralisadas, e que se apure todos os depósitos irregulares do banco HSBC", afirmou.
 
Sobre o assunto, a empresa Enseada Indústria Naval S.A. diz que as demissões não têm relação com a investigação e decorre da "decorre da falta de pagamentos do seu cliente de serviços já realizados e medidos".
 
Posição dos trabalhadores
Mesmo com a situação, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav), Irailson Barbosa, acredita que obras sejam retomadas em meses, mas o prazo ainda é indefinido. "Nós temos a esperança de que que as obras vão retornar em um prazo de cinco meses", disse.
 
Segundo Barbosa, em caso de retomada, os demitidos terão prioridade de contratação. "Quando começaram as demissões, nós convocamos no Tribunal Regional do Trabalho e amarramos em ata alguns acordos além das recisões contratuais, como mais participação nos lucros e prioridade de contratação para os demitidos", disse Barbosa.
 
Autorização
Em outubro de 2014, o estaleiro Enseada Indústria Naval recebeu a Licença de Operação (LO) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a fabricação de navios-sonda para a Petrobras. Além da fabricação de navios, o Enseada atua na construção de plataformas e realiza manutenção, reparos e consertos, sobretudo nos municípios baianos de Maragogipe, Saubara, Salinas da Margarida, São Félix e Cachoeira.
 
Fonte:G1
 



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