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Matérias / Empresas e Negócios
 
Venda de ativos da Petrobras começa pela distribuição de gás natural
Segundo fontes, segmento encabeça o novo plano de desinvestimentos da Petrobras, anunciado anteontem, ao lado de campos de petróleo e ativos na Argentina e no Japão
04/03/2015

 Rio de Janeiro (RJ) - O novo plano de desinvestimentos da Petrobras ainda é guardado sob sigilo, mas fontes próximas à estatal afirmam que boa parte dos recursos virá da venda de participações da empresa em distribuidoras de gás canalizado por todo o país. São ativos considerados atrativos, pelo porte e pela segurança conferida pelos contratos estaduais de concessão. Dentre as coligadas da estatal no setor, a maior é a CEG Rio, com vendas de 9 milhões de metros cúbicos por dia. A saída da Petrobras do segmento é vista pelo mercado como mais um passo no processo de abertura do mercado brasileiro de gás. 

Anunciado anteontem, o novo plano de desinvestimentos prevê a venda de US$ 13,7 bilhões em ativos até o final de 2016, com o objetivo de reduzir a alavancagem da Petrobras em um momento de crise, provocada pela Operação Lava Jato e agravada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional. Segundo a companhia, serão vendidos ativos nas áreas de exploração e produção, abastecimento e gás e energia. Fontes próximas à empresa listam, entre os negócios potenciais, a alienação de participações em campos de petróleo no Brasil e no exterior, de ativos na Argentina e da refinaria de Okinawa, no Japão — além das distribuidoras de gás canalizado. 
 
“Os mais atrativos, que podem render bom retorno à companhia no curto prazo, são as participações em distribuidoras”, diz uma fonte. O negócio de distribuição de gás é regulado, com margens de lucro garantidas por contrato, o que reduz os impactos da crise econômica e do preço do petróleo sobre a valorização dos ativos. Ao contrário, com o uso intensivo das térmicas para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas, os volumes de vendas têm subido a taxas de dois dígitos por ano — no ano passado, a alta foi de 15,3%. 
 
Em julho do ano passado, a Petrobras vendeu um de seus melhores ativos no segmento, em uma operação que pode sinalizar o potencial de ganho com novas alienações: por R$ 600 milhões, a estatal mineira Cemig ficou com os 40% da estatal na Gasmig, que vende cerca de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia. O volume é equivalente ao movimentado pela distribuidora do Espírito Santo, na qual a Petrobras tem 100% das ações. Ou seja, mantidas as mesmas condições, a estatal poderia levantar quase R$ 1,5 bilhão com a venda da empresa capixaba. 
 
Na CEG Rio, terceira maior distribuidora de gás canalizado do país, a companhia tem uma fatia de 37,4%. A concessionária é controlada pela espanhola GasNatural Fenosa, que demonstrou apetite no país ao anunciar, no ano passado, acordo com a Cemig para a criação da Gás Natural do Brasil, empresa que concentraria participações em distribuidora e infraestrutura de transporte do energético. 
A Petrobras controla ainda, com 100% das ações, a GasBrasiliano, empresa que detém a concessão da região Oeste de São Paulo. Além disso, é sócia de governos estaduais em outras 17 distribuidoras pelo país, sete delas em parceria com a japonesa Mitsui. A atuação da estatal no segmento teve como objetivo inicial garantir recursos e tecnologia para a expansão das redes de distribuição e, consequentemente, das vendas de gás natural no país. 
 
Grandes consumidores de energia e especialistas vêm defendendo a saída da Petrobras do segmento, como uma maneira de melhorar a competitividade do preço do gás no Brasil. Em 2013, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) editou portaria limitando a participação da estatal em novos gasodutos no Brasil, também com o objetivo de reduzir o peso estatal no mercado de gás. O próximo passo, dizem especialistas, seria limitar sua participação na distribuição. 
 
A área de gás e energia terá a maior contribuição no plano de desinvestimento, com uma fatia de US$ 5,5 bilhões — o equivalente, ao câmbio de hoje, a 22,2% do ativo do segmento no terceiro trimestre de 2013 (último dado disponível). Já as áreas de exploração e produção e abastecimento devem contribuir, cada, com US$ 4,11 bilhões, valor que corresponde a 3% e 5,2%, respectivamente, do ativo de cada área. 
 
Há rumores também sobre a venda de participações em térmicas, mas nesse caso a política de preços do gás é um obstáculo — a Petrobras vende gás importado a preços mais baixos para suas usinas, compensando o prejuízo com os lucros na venda de energia. Outra fonte fala ainda em venda de ativos de transporte de gás, como a participação da estatal na Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).
 
Fonte:Brasil Econômico
 



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