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Matérias / Empresas e Negócios
 
Petrobras elimina quase 200 mil vagas em três anos
Ao fim de 2016, segundo dados publicados no formulário de referência da estatal, 186,3 mil pessoas trabalhavam no sistema Petrobras
31/05/2017

A Petrobras reduziu praticamente pela metade - em quase 200 mil empregados - o seu quadro pessoal, entre funcionários próprios e terceirizados, ao longo dos últimos três anos, em meio à eclosão dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Ao fim de 2016, segundo dados publicados no formulário de referência da estatal, 186,3 mil pessoas trabalhavam no sistema Petrobras, o que representa uma redução de 50 mil trabalhadores em relação ao ano anterior.

 
A queda foi puxada, sobretudo, pelos programas de incentivo ao desligamento voluntário (PIDVs) de 2014 e 2016 e, no caso de terceirizados, pela redução do número de contratos com fornecedores, diante da queda dos volumes de investimentos da petroleira nos últimos anos.
 
A maior parte dos cortes ocorreu entre os terceirizados: foram demitidos, ao todo, 40 mil deles só no ano passado. Desde 31 de dezembro de 2013, o número caiu 60%, de 297 mil para 117 mil trabalhadores.
 
Já o quadro de funcionários próprios da Petrobras totalizava, ao fim do ano passado, 68,8 mil empregados, cerca de 17 mil a menos que os dados do fim de 2013 - o último balanço anual divulgado antes de as atividades da estatal começarem a sentir os efeitos da Operação Lava-Jato e do declínio dos preços do barril no mercado internacional.
 
A queda do quadro de funcionários reflete, sobretudo, os PIDVs de 2014 e 2016. A estatal calcula que cerca de 13 mil empregados inscritos nesses dois programas já foram desligados. Ao todo, a Petrobras estima que as indenizações suportadas pela companhia nos dois programas somam R$ 4 bilhões. Em contrapartida, o retorno financeiro do programa, até 2021, é projetado em R$ 18,9 bilhões.
 
As informações todas constam do formulário de referência divulgado esta semana pela empresa. No documento divulgado ao mercado, a Petrobras admite, na avaliação de riscos, que pode enfrentar dificuldades para, no futuro, repor as perdas de funcionários inscritos nos PIDVs. A empresa cita uma possível "escassez de pessoal especializado".
 
"Não há garantia que a companhia será capaz de treinar, qualificar ou reter adequadamente o pessoal de gestão sênior, nem que conseguirá encontrar novos gerentes qualificados, caso haja necessidade. Isto poderá afetar negativamente os resultados operacionais e os negócios da companhia", cita a estatal, no formulário de referência.
 
Fonte: Valor Econômico
 



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