A retomada, ainda que tímida, dos investimentos na mineração e no petróleo e gás no Brasil aponta perspectivas mais positivas para os geólogos no Brasil. Novas oportunidades nestes setores serão apresentadas no 49º Congresso Brasileiro de Geologia, que será realizado de 20 a 24 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, fará uma palestra magna no dia 22 de agosto para falar sobre a previsão de novos investimentos no setor de óleo e gás.
“Será uma oportunidade para se discutir as grandes questões em torno do desenvolvimento da Geologia hoje no país”, afirma Hernani Aquini Fernandes Chaves, presidente do Núcleo RJ da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) e da Comissão Organizadora do Congresso. Especialista em óleo e gás, o geólogo vê com otimismo os novos leilões previstos para 2018 e 2019, a recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional e a atual administração da Petrobras.
Atualmente, o setor petrolífero absorve 27% dos geólogos que atuam no mercado, enquanto 34% estão na mineração. Hoje, são 11.578 geólogos registrados no Confea/Crea e cerca de 9 mil em atividade (dados Linkedin) em todo o país, sendo 4.685 associados associados à SBG. Se antes os homens dominavam este mercado, hoje as mulheres já disputam de igual para igual as vagas nos 33 cursos de Geologia e nos três cursos de Engenharia Geológica existentes no país.
Da Redação
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