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Entrevistas / Estevam Santello
 
  Ano de contratos e participação em licitações
Estevam Santello, diretor da empresa no Brasil, faz um balanço das atividades da K.Lund nesses 12 meses e das perspectivas no mercado, com a internacionalização da empresa e os projetos para 2010

Diretor da empresa no Brasil
K.Lund Offshore
22/12/2009

     Fornecedora de compressores e equipamentos de elevação de carga para a indústria de petróleo e gás nacional e internacional, a norueguesa K.Lund Offshore fecha o ano de 2009 com o pé direito, com contratos firmados e participando de licitações no País.

Macaé Offshore – Em abril, a K.Lund do Brasil firmou um contrato de dois anos com a Petrobras para o fornecimento de serviços de manutenção de guinchos de até 350 t, o que para a empresa foi um marco importante, repetindo o sucesso que obtém no exterior. E de lá para cá, como a empresa se posicionou?
Estevam Santello –
O nosso faturamento dobrou de 2008  para 2009. E agora, de 2009 para 2010, com a aquisição de joint ventures, estamos prevendo um crescimento de 40%.

MO – Do que tratam essas joint ventures?
ES –
Tratam de um acordo de cooperação com a Coates Offshore, líder no mercado mundial de locação de compressores de ar, secadores de ar, geradores de vapor e outros equipamentos auxiliares, e com a MTI, empresa norueguesa, com divisão em Dubai, voltada para a área de inspeções em plataformas e testes de cargas. São atividades que já vínhamos desenvolvendo e que nos levaram ao destaque no consulado norueguês e indicação como empresa já em atividade no Brasil nessas áreas.

MO – Isso significa que a K.Lund passa ser a representante oficial da Coates Offshore no Brasil?
ES –
Somos mais que isso. A Coates nos fornece os equipamentos e nós prestamos assistência técnica, manutenção, assim como assistência nas vendas e atendimento direto ao cliente. Para isso, assumimos o compromisso de executar esses serviços com o mesmo nível de qualidade por meio dos nossos profissionais especializados.

MO – A Petrobras já utilizava esses equipamentos da Coates?
ES –
Na verdade, esses equipamentos já eram conhecidos e operados pelos prestadores de serviços da Petrobras. Inclusive, já nos reunimos com a estatal para apresentar a Coates como um fornecedor direto.

MO – A K.Lund também está entre as 76 empresas cadastradas no Programa de Internacionalização da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás (Prointer P&G). O que isso representa para a empresa?
ES –
É um orgulho para nós estar entre as empresas selecionadas na Bacia de Campos para participar do Prointer. Num período de seis meses, participaremos, por exemplo, de treinamentos, workshops, pesquisas de mercado, consultorias coletivas e individuais, que nos prepararão para missões internacionais, divulgações em feiras, ou seja, uma inserção competitiva, sustentável e independente no mercado. Isso representa um grande passo para o crescimento e a internacionalização da nossa empresa.

MO – Em 2009, a exemplo de nossa matriz na Noruega, a empresa também implantou o sistema TPM (Total Productive Maintenance).  Qual foi o resultado?
ES –
Este foi outro sucesso. Com a implantação do TPM, também conhecido como sistema Toyota, organizamos melhor a empresa com a introdução de novas rotinas de trabalho e com reuniões frequentes para o levantamento de melhorias a serem introduzidas.
Temos um painel de reuniões diárias em que estabelecemos o foco do dia e reuniões semanais em que focamos as melhorias - sugeridas pelos próprios funcionários - que são introduzidas conforme disposição do nosso orçamento.
Com o novo sistema, atingimos nossa meta de redução de prazo de entrega de reconstrução de equipamentos. Destacamos a redução de prazo de reparo de guinchos que era de 60 dias e hoje entregamos o equipamento em dez dias.
 
MO – E quais são os investimentos previstos pela K.Lund para 2010?
ES –
A construção de uma nova base. Na verdade, já iniciamos as obras que devem ser concluídas em março de 2010. Adquirimos uma área de seis mil metros quadrados com a prefeitura de Rio das Ostras, na Zona Especial de Negócios (ZEN), onde estamos construindo um prédio de 1.300 m², ou seja, um galpão para nossa área de serviços, estoque e escritório.

MO – Qual o investimento da K.Lund nesse projeto?
ES –
Somente na planta industrial, o investimento é de R$ 4 milhões. Mas, somando os novos equipamentos da joint venture com a Coates, chegamos a um total de R$ 22 milhões.

MO – Que equipamentos são esses e como serão armazenados até que entrem em operação?
ES –
São compressores de ar, geradores de vapor e trocadores de calor para plataformas que estarão disponíveis para locação para o mercado na América do Sul. Os equipamentos estão sendo trazidos dentro do Sistema Repetro e ficarão numa área alfandegada da K.Lund.

MO – Com a nova base e a ampliação da frota de equipamentos e serviços, para atender à demanda, será necessária a contratação de mais mão-de-obra. De quanto será esse efetivo? Há profissionais disponíveis na região para atender essa necessidade da K.Lund?
ES –
Assumimos um compromisso com o governo de Rio das Ostras de aumentar em 20% o número de funcionários no primeiro ano, com a contratação de mão-de-obra local. Porém não há um número suficiente de profissionais capacitados para atender a essa demanda e, portanto, por meio da Fundação Mudes, faremos a seleção de estagiários e os levaremos para o nosso programa de estágio para qualificá-los.

MO – E a empresa contratará profissionais de que área?
ES –
São técnicos em instrumentação, mecânica e elétrica. O mercado offshore precisa de dedicação, ter uma equipe de técnicos para um pós-venda eficaz. Nós investimos nisso e procuramos estar próximos dos clientes para dar esse suporte.

MO – Com essa internacionalização, como a empresa se posicionará e se preparará para atender o mercado internacional?
ES –
Para atender a América Latina estamos treinando nosso pessoal do departamento comercial no mercado internacional e também fornecendo curso de Espanhol. Além disso, assim que fecharmos contratos com determinados países, prontamente teremos que ter uma base com uma localização estratégica atendê-los, mas somente o fato de estarmos situados na América do Sul é um facilitador, um diferencial.
 

 

 
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